Manifestação
Funcionários dos Correios suspendem paralisação
Essa foi a condição para que os Correios aceitassem a proposta do TST de manter as cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho 2018/2019 até o dia 2 de outubro
Jô Folha -
Em cumprimento à determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), empregados dos Correios deliberaram, em assembleias realizadas por todo o Brasil, pelo fim da paralisação parcial das atividades da empresa, a partir das 22h de terça-feira (17). Essa foi a condição para que os Correios aceitassem a proposta do TST de manter as cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho 2018/2019 até o dia 2 de outubro, data do julgamento do dissídio coletivo pelo colegiado do tribunal. No entanto, seguindo a orientação da FENTECT, Findect e do Comando Nacional de Negociação, a categoria também decidiu manter o Estado de Greve.
Desde o início da paralisação os Correios colocaram em prática um plano de continuidade de negócios, que estabelece ações de contingência para amenizar eventuais impactos à população. Medidas como o deslocamento de empregados administrativos para auxiliar na operação e a realização de mutirões nos fins de semana estão sendo adotadas para que o fluxo postal seja regularizado o mais rápido possível. As ações contingenciais continuarão a ser empregadas até que as entregas sejam normalizadas.
Em Pelotas, a estimativa do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos (Sintect) no início da paralisação, dia 12 deste mês, foi que cerca de 80% dos funcionários tinham aderido à greve, a maior parte entre os setores operacional e dos motoristas.
Funcionamento
A rede de atendimento dos Correios está aberta em todo o país e os serviços, inclusive SEDEX e PAC, continuam sendo postados e entregues em todos os municípios.
Negociação
Após dois meses de negociação junto às representações sindicais, a empresa ingressou com ação de dissídio junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST). Durante todo esse período, os Correios buscaram construir uma proposta de acordo coletivo de trabalho dentro das condições financeiras suportadas pelo caixa da empresa. As federações, por sua vez, reivindicam vantagens impossíveis de serem concedidas no atual momento da empresa e da própria economia do país.
Com o julgamento do dissídio pelo TST, a empresa espera chegar a um entendimento razoável sobre o ACT 2019/2020, com a confiança de que o Tribunal reconhece a importância de, neste momento, retomar o equilíbrio financeiro de uma empresa tão estratégica quanto os Correios.
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